- Estou no terceiro andar! Preciso fazer apineia. Vamos? A água que entra no nariz arde, e quando sai mesmo que doce, é salgada. As mãos tremem ansiosas por bater efusivamente, é claro!
EFUSIVO... IVO
Bate, bate, bate mais. Quero bater as palminhas até... A caneta pulou da mão, a mão solta a outra mão que vai pra mão do filha da mãe do coleguinha. Quero ater!Gosto do ar, llllll-lll-llLogo respiro (desenho de uma mão e um balão “Bate aqui!”.
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As janelas... esses vidros foscos... essa ânsia de saber o que se encontra atrás deste redutível material. Não enxergo... não vejo... não foco...Assim é que tento descobrir o meu futuro. Em que? Não sei... onde? Não sei... com quem? Não sei... quando? Não sei... nada sei! E é isso que me sufoca a cada segundo. A ansiedade por encontrar uma fórmula correta, um caminho verdadeiro, que me leve a felicidade. Mas o que é felicidade?
Não preciso responder que... não sei. É um carro novo? Um grande amor? O emprego perfeito? A protagonista de um filme de Hollywood? Chega! Chega! Vamos por passo...É preciso viver o presente e não pensar em possibilidades do futuro. Mas não consigo! Pensando assim até parece que é fácil mas não é! Quando menos, espero me enclausuro no tempo e nas suas devidas possibilidades.
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Estou grudenta
Sabonete desliza pela pele bolinhas brotam do corpo como células de bactérias. Tortura ocular, olhos de sangue, som que penetram nas unhas em forma de espinhos. Giros, giradas, girassol, gira mundo, gira olho, gira gema, gira boia, gira gina, gina jana. Sala salão salinha saladinha inha aiaiai cadê a gina? Ou gira??Um corpo sem ação (vida) não se comunica, sozinho será a gira ou Gina? Ei você... você mesmo... você é de verdade?Corpo gordura, gelado geme, gordo, grita. Meia volta vou verMeia volta vou verMeia volta vou verQue saco deixa eu ver a meia volta só uma vez. Sai daí corpo morto sozinho sem vida.
Palavras saltitantes
Lemas vontade
Língua medo
Dedos paredes claras
Pés paredes escuras
Loucura que cura os
Desejo corpos de dentro
Apenas deixar o corpo no chão... não morto como o da Gina ou gira.
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Qual caneta eu pego pra escrever isso, hein?
Eu gosto das mais gordinhas, fofas, cheias de tinta. Não me interessa muito aquelas com tinta pela metade ou menos, já meio ofuscadas e com a pontinha de cima rachada, e que expande rachaduras para o resto do corpo da caneta. Macias, fofas, gordas, gordas, gordas, gordas, górdans, górdans, fofas, fófans, fófans, fóóóóófas.
As secas e quebradiças não prestam. Podem até quebrar o galho, mas no final das contas quem acaba ficando mais tempo com você são as gordas e fofas com bastante tinta...
AhhhhhhhhhhhhhhEhhhhhhhhhhhhhhIhhhhhhhhhhhhhhh
terça-feira, 5 de maio de 2009
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