terça-feira, 5 de maio de 2009

Às vezes parece que a gente não sabe muito bem...

...o que escrever, mas no final das contas sempre acabamos escrevendo além do que pensávamos que iríamos escrever. Acho que é meio assim quando vou fazer algo corporal, sempre acho difícil começar, mas quando começo me empolgo e meu corpo não pára.

Acho que é isso que aconteceu no exercício de segunda. Uma ansiedade de ter logo o que fazer e mexer, e querer ficar logo na permanência, mas a permanência não acontecia muito..O corpo não obedecia a cabeça, mesmo trabalhando juntos, o impulso do corpo-querer, é muito maior do que o querer da mente.

Minha mão depois da relação com a Pati, parecia que era algo além do meu braço, uma extensão muito maior que não podia ficar parada! A minha ansiedade pra mexer ou usar ou pegar algo, era muito maior do que mexer as pernas, por exemplo.

Nos poucos momentos de permanência, não permaneci, só parei, queria parar para recomeçar, o que acontece é uma dissipação da própria pele, algo que fica gordo e quer sair....é isso, acho que cheguei num ponto pra poder simplificar o que senti nesse momento de “ansiopermanedade”:

- corpo gordo- frio- quente- calafrio- mão grande- corpo pequeno- saudade- nervoso- precisão- dissipação

29/04/09 Kelly Eshima

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